segunda-feira, 12 de março de 2012

A única paz que sinto é a dor

A única paz que sinto é a dor
Será mesmo?
Não te consigo ver assim
Tu sentes o meu olhar
O meu respirar é denunciador...
Tou em dor,
mas não em paz...
Fui enganado
Não encontro a paz
Bati no fundo já
E não me encontro...
Talvez sim,
seja eu encostado num canto
A sonhar...
...chorar...
...ver-te partir
Uma escuridão que não me levanta
Já nem sei quem me pode salvar
Por favor...
A única paz mesmo que sinto és tu
Mas não estás...
...não existes...
Nunca te hei-de encontrar
Existes?
Não sei
Não sou eu que o julgo...
Eras a minha paz...
Tu
És a minha dor...
Tu
Continuarei a ter uma voz que me chama
Distante como um beijo adormecida...
Tu és a minha dor...
A minha paz...

12/03/12

domingo, 11 de março de 2012

Pode a distancia de um abraço ser tão distante?

Pode a distancia de um abraço ser tão distante?
Poderá ser tão fria?
Tão dolorosa...
Não sei o que me espera
Não sei o que será de mim
Causaste novamente distancia
Ausência de quem nunca voltou
Tantas memórias acordadas
Ansiosamente reveladas
Réstia de um sonho
Invadido pela realidade
Nada ao acaso
Aguardo chorando...
Pode ter tudo elevado preço?
Já não chega a alma...
...o coração...
Estou de joelhos sem força
À espera da estocada final
A que não me mata,
mas também não me deixa mais forte
Espero...

11/03/12