quarta-feira, 7 de abril de 2010

Quando fazes poesia com o olhar

Quando fazes poesia com o olhar
As estrelas desaparecem na escuridão
memórias rasgadas de um futuro incerto
Certezas inexistentes ao luar
Porque tás triste?
Porque não me adormeces com a tua poesia?
Embalado nos sonhos e desejo de nunca acordar
Raio de sol à chuva
ilumina a cor suave da tua pele...
Brilhante com o estrela da mannhã...
Ofuscada pelo teu brilo...
Quando fecho os olhos,
vejo um deserto
nuvens de areia não me deixam ver o horizonte...
...e eu choro
Choro por ti,
pelo teu nome,
pela destreza do teu corpo molhado num mar salgado de lágrimas...
Choro por mim,
Pro tudo que aí vem...
choro as lágrimas que banham o teu corpo...
...choro...
Choro memórias recheadas de sal,
Encontro de novo a minha infância...
E sonho...
...sonho que a partilhas comigo...
Leio esta poesia no teu olhar...


20/04/2010

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