sábado, 3 de outubro de 2009

Silêncio

Este silêncio em que me encontro
Não combato com a magia do ar
Felicidade em ti...
...procura terminada
Longe é o momento,
em que me deparo contigo
Vista desarmada
alcança o futuro...
...vê-nos...
....abraça-nos
Longe é a distância imortal...
...perto a distância mortal
Cada momento...
...cada suspiro...
Cada...
Silêncio que me envolve em tortura
bravando os céus...
...Deus...
Silêncio passado em mim
Silêncio em ti...
Falo contigo...
...em silêncio...
...sempre


03/10/09

1 comentário:

  1. Muita sensibilidade, um bom número de imagens e metáforas fortes que, na minha muito subjectiva opinião, são prejudicadas, por vezes, pelo excesso das interrogações e reticências.
    Numa resposta espontânea a uma aluna que me perguntou o que era para mim a poesia, eu disse-lhe que " Poesia era um punho fechado com um coração lá dentro". Não se deve explicar, tem de sugerir muitas coisas ao mesmo tempo. Ouse mais nas suas imagens, Pedro, vá mais longe e mais fundo ainda na sua alma, porque tem lá essa poesia maior, ela já se vê nestes poemas, porém não se satisfaça com ela. Poesia é também dor e insatisfação, mas pode ser um néctar para os pequenos deuses que são os poetas.
    Um beijo
    Deana Barroqueiro

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